Defendendo a Nomenclatura Científica
Você sabe o que é a árvore da biodiversidade? É o que conhecemos no mundo acadêmico por cladograma, que através da análise morfológica nos mostra as relações evolutivas existentes entres os diversos táxons (espécie, gênero, família, ordem, classe, filo). Além da anatomia e outras vertentes macros, utilizada em larga escala pelos primeiros sistematas, atualmente, tem-se usado a genética, como principal fonte de análises comparativas através de alguns marcadores moleculares como microsatélites, SINES e SNPs.
A história da evolução da sistemática nos mostra o método comparativo de ver a vida através da taxonomia, tivemos três escolas, nas quais podemos inferir a primeira, originada e defendida por neodarwinistas, chamada sistemática evolutiva, ou gradista contra o fixismo imposto pela "Teologia Natural", de adeptos que agora não tem um movimento sistemata fixista, e sim baraminologicos através da baraminologia, nós somos frutos de um baramin, os macacos e símios parecidos, de outro baramin, e tome exegese para provar a ultrapassada teoria do poligenismo, uma tentativa frustrada criacionista com o mecanismo PUF múltiplo. A segunda, a sistemática fenética, na qual a filogenia era subjetiva, e não objetiva, utilizando em larga escala probabilidades, técnicas matemáticas de aproximação. A última e atual, foi proposta por Hennig, que utilizou do próprio nome para inauguração do primeiro software utilizado em larga escala por sistematas, o Hennig86, inaugurando a cladística, as linhagens filogenéticas. Outros exemplos de softwares podemos citar o PAUP e o NONA.
Mesmo não podendo voltar atrás no tempo, ou viver tanto tempo a ponto de perceber especiações em animais de ciclos de vida duradouro, podemos ter uma aproximação parcimonial através de métodos comparativos, constâncias embriológicas, evolutivas, anatômicas, fisiológicas, bioquimicas, dentre outras. Enfim, no macro e no micro.
Oliver Rieppel, artigo publicado em 2005, explicita que o teste da evidência total utilizado para inferências filogenéticas, assim como a teoria da verdade é para a metafísica e a do coerentismo para a epistemologia, é criticado a partir dos caracteres de congruência (que são comum entre comparação anatômica das espécies, homologia) apesar de serem necessários, mas não suficientes para reconstrução filogenética. A crítica permeia as características derivadas de fatores como desenvolvimento, função, herança e evolução, por seguirem aleatoriedade no processo de escolha da característica dada, um exemplo seria: Dois ursos, um branco e outro marrom, que diferem somente pela cor dos pêlos. Seria essa característica da cor dos pêlos arbitrária, e ignoraria a homologia, e seus diversos caracteres estruturais evolutivos que poderiam também ser utilizados?
Não, não é arbitrária, visto que é analisado onde encontramos topologicamente, na estrutura do organismo, a homologia; na similaridade por composição química/embriologia; e na continuidade através dos intermediários (fósseis).
Embora Kuhn (rs), critique a idéia dos compromissos ontológicos da filogenia, Quine, promove essa idéia, e defende que a ontologia é extendida para especificar quais objetos possam existir para que a teoria possa ser verdadeira pela ontologia. Hennig, não fica atrás, e também defende a filogenia pela teoria da coerência da verdade na metafísica, "Uma suposição que é verdadeira, é mostrada por sua 'confirmação' dentro da relação pensada, visto que não contradiz a relação, mas se ajusta nela." Algo deve ser realista quando segue uma objetividade, uma falibilidade, transfenomenalidade (indução), e para finalizar, uma contrafenomenalidade (crítica à aparência e a realidade) segundo o realismo transcendental, que engloba o realismo ontológico, o realismo epistemológico e a racionalidade do julgamento, vide Bhaskar.
Portanto, o mundo filogenético não é só de hipotéticas-deduções (Popper), é de probabilidades empíricas também, devido as características observadas geneticamente, bioquimicamente (micro) e fisiologicamente, anatomicamente, citologicamente, embriologicamente (macro) comparadas.
A notícia que saiu a poucos dias na Science Daily exemplifica melhor os fatos que ocorreram no Cambriano através da descoberta de fósseis trilobitas, que os DIstas amam omitem, ou distorcem.
A história da evolução da sistemática nos mostra o método comparativo de ver a vida através da taxonomia, tivemos três escolas, nas quais podemos inferir a primeira, originada e defendida por neodarwinistas, chamada sistemática evolutiva, ou gradista contra o fixismo imposto pela "Teologia Natural", de adeptos que agora não tem um movimento sistemata fixista, e sim baraminologicos através da baraminologia, nós somos frutos de um baramin, os macacos e símios parecidos, de outro baramin, e tome exegese para provar a ultrapassada teoria do poligenismo, uma tentativa frustrada criacionista com o mecanismo PUF múltiplo. A segunda, a sistemática fenética, na qual a filogenia era subjetiva, e não objetiva, utilizando em larga escala probabilidades, técnicas matemáticas de aproximação. A última e atual, foi proposta por Hennig, que utilizou do próprio nome para inauguração do primeiro software utilizado em larga escala por sistematas, o Hennig86, inaugurando a cladística, as linhagens filogenéticas. Outros exemplos de softwares podemos citar o PAUP e o NONA.
Mesmo não podendo voltar atrás no tempo, ou viver tanto tempo a ponto de perceber especiações em animais de ciclos de vida duradouro, podemos ter uma aproximação parcimonial através de métodos comparativos, constâncias embriológicas, evolutivas, anatômicas, fisiológicas, bioquimicas, dentre outras. Enfim, no macro e no micro.
Oliver Rieppel, artigo publicado em 2005, explicita que o teste da evidência total utilizado para inferências filogenéticas, assim como a teoria da verdade é para a metafísica e a do coerentismo para a epistemologia, é criticado a partir dos caracteres de congruência (que são comum entre comparação anatômica das espécies, homologia) apesar de serem necessários, mas não suficientes para reconstrução filogenética. A crítica permeia as características derivadas de fatores como desenvolvimento, função, herança e evolução, por seguirem aleatoriedade no processo de escolha da característica dada, um exemplo seria: Dois ursos, um branco e outro marrom, que diferem somente pela cor dos pêlos. Seria essa característica da cor dos pêlos arbitrária, e ignoraria a homologia, e seus diversos caracteres estruturais evolutivos que poderiam também ser utilizados?
Não, não é arbitrária, visto que é analisado onde encontramos topologicamente, na estrutura do organismo, a homologia; na similaridade por composição química/embriologia; e na continuidade através dos intermediários (fósseis).
Embora Kuhn (rs), critique a idéia dos compromissos ontológicos da filogenia, Quine, promove essa idéia, e defende que a ontologia é extendida para especificar quais objetos possam existir para que a teoria possa ser verdadeira pela ontologia. Hennig, não fica atrás, e também defende a filogenia pela teoria da coerência da verdade na metafísica, "Uma suposição que é verdadeira, é mostrada por sua 'confirmação' dentro da relação pensada, visto que não contradiz a relação, mas se ajusta nela." Algo deve ser realista quando segue uma objetividade, uma falibilidade, transfenomenalidade (indução), e para finalizar, uma contrafenomenalidade (crítica à aparência e a realidade) segundo o realismo transcendental, que engloba o realismo ontológico, o realismo epistemológico e a racionalidade do julgamento, vide Bhaskar.
Portanto, o mundo filogenético não é só de hipotéticas-deduções (Popper), é de probabilidades empíricas também, devido as características observadas geneticamente, bioquimicamente (micro) e fisiologicamente, anatomicamente, citologicamente, embriologicamente (macro) comparadas.
A notícia que saiu a poucos dias na Science Daily exemplifica melhor os fatos que ocorreram no Cambriano através da descoberta de fósseis trilobitas, que os DIstas amam omitem, ou distorcem.
"Mas como a evolução causou uma maior variabilidade dos organismos, as comunidades ecológicas tornaram-se mais diversas. “Você teve que ser minuciosamente ajustado a seu nicho particular para fazer uma vida e para vencer concorrentes para um recurso limitado.” A hipótese genômica oferece uma segunda explanação para o declínio da variação dentro das espécies sobre o tempo. De acordo com esta idéia, os processos internos no organismo eram os fatores chaves. Os vários processos de desenvolvimento interagem um com o outro para controlar o crescimento e a formação das peças de corpo enquanto todo o organismo progride do ovo ao adulto. “Foi o sugerido nos primórdios da história evolucionária, no período Cambriano, ao grau que nestes diferentes processos ontogenéticos, a interação de um processo com o outro dentro do organismo era muito menor” Webster sugeriu dizendo. “Em conseqüência, os confinamentos em o que o organismo final olhado como era relativamente baixo.” Ambas as hipóteses são igualmente viáveis na luz dos achados mais atrasados de Webster. “Nós necessitamos separar a aparte o que está controlando este teste padrão da variação elevada dentro das espécies. Há muito trabalho a fazer” disse.
Você como um bom neodarwinista, pergunta, qual espécie foi encontrada antes dos trilobitas? Agora pergunto, qual trilobita? Há mais de quatro mil espécies fossilizadas deles, organizadas em uma árvore filogenética. Recomendo o site, Webprojeto Árvore da Vida (em inglês) pela didática.
Termino, citando Gould, apud Darwin: "Os Fatos são os dados do mundo; as Teorias são explanações propostas a interpretar e a coordenar os fatos." O fato da Evolução, a Teoria da Seleção Natural. E continua... "O fato da evolução é estabelecido como qualquer coisa na ciência (tão seguro quanto a volta da Terra em torno do Sol), embora a certeza absoluta não tenha nenhum lugar em nosso léxico. As Teorias, ou as indicações sobre as causas das mudanças evolucionárias documentadas, realizam-se agora em um período do debate intenso - uma boa marca da Ciência em seu estado mais saudável. Os Fatos não desaparecem quando os cientistas debatem as Teorias."
Bhaskar, R. General Introduction, em M. Archer et al, Critical Realism: Essential Readings. London/New York, Routledge, 1998.
Gould, S. J. Darwinism defined , the difference between fact and theory Discover, January 1987: 64-70.
Hey, J.; Fitch, W. M.; Ayala , F. J. Systematics and the Origin of Species: On Ernst Mayr's 100th Anniversary National Academy of Sciences, 2005.
Rieppel, O. The philosophy of total evidence and its relevance for phylogenetic inference. Papéis Avulsos Zoologia 2005, 45:1-31.
Gould, S. J. Darwinism defined , the difference between fact and theory Discover, January 1987: 64-70.
Hey, J.; Fitch, W. M.; Ayala , F. J. Systematics and the Origin of Species: On Ernst Mayr's 100th Anniversary National Academy of Sciences, 2005.
Rieppel, O. The philosophy of total evidence and its relevance for phylogenetic inference. Papéis Avulsos Zoologia 2005, 45:1-31.
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