Defendendo a Nomenclatura Científica
Jon Cohen, News Focus on Evolutionary Biology, “Relative Differences: The Myth of 1%,” Science http://www.sciencemag.org/cgi/content/full/316/5833/1836 , 29 June 2007: Vol. 316. no. 5833, p. 1836, DOI: 10.1126/science.316.5833.1836.
Tudo começou em 1975, quando o biólogo Allan Wilson, e um de seus estudantes de graduação fizeram um argumento convincente sobre a diferença genética entre humanos e chimpanzés. Os próprios, posteriormente, viram que não era somente 1% de diferença, seja na regulação do gene, nas disparidades entre o nosso parentesco com os “chimpas”. E que a questão do 1% pode ser novamente retirada, de acordo com novos estudos.
As taxas genéticas mostraram que fatores podem explicar porque nós somos bípedes e temos um grande encéfalo, e porque os chimpanzés têm resistência para AIDS e raramente contraem a doença.
Os Pesquisadores descobriram que não há uma maneira de expressar as distâncias genéticas entre dois seres viventes, segundo Gagneux expôs. Segundo o artigo em sua totalidade, a argumentção se extende a pedaços de DNA ausentes, genes extras, variadas estruturas dos cromossomos (algo altamente subjetivo), conexões alteradas nas redes de genes, inserções e deleções, número de cópias de gene, genes coexpressados.
A pesquisa se deu através de um consórcio proposto em 2005 para analisar todas as substituições das bases. Ou seja, o subjetivo é amplamente utilizado neste artigo para atestar que os marcadores moleculares não são suficientes para a análise das diferenças entre os “chimpas” e os humanos.
Será que os pedaços de DNA ausentes, os genes extras, as variadas estruturas dos cromossomos (?), as conexões alteradas nas redes de genes, as inserções e deleções, as cópias do gene, os genes coexpressados, seguem a mesma estabilidade assim como os marcadores moleculares? Será que esses fatores subjetivos seguem estabilidade na evolução ontogenética em todos esses primatas?
Cohen reaça, esquentou a turminha dos desenhistas “inteligentes”, hein?
Outro amiguinho de Cohen, Matthew Haw, concluiu com seus estudos que através do número de cópias dos genes entre os humanos e “chimpas” tinham uma extrema diferença de 6,4%, não que os chimpanzés e humanos sempre diferem 6.4%, mas a instabilidade pode chegar aos 6.4%; Por falar em instabilidade, podemos citar novamente a estabilidade dos marcadores moleculares? Segundo o geneticista: “a duplicação e a perda de gene pode ter desempenhado um papel maior do que a substituição de nucleotídeos na evolução dos fenótipos exclusivamente humanos e certamente um papel muito maior do que tem sido amplamente apreciado.”
Cohen continua: “ Muitos, se não a maioria, dos 35 milhões de pares de base, 5 milhões deleções/inserções em cada espécie, e 689 genes extra nos seres humanos podem não ter nenhum significado funcional.” E mais a frente há uma citação de David Hausller, engenheiro biomolecular da UC Santa Cruz, realçando a importância dessas “diferenças”: “Jogar fora essas diferenças singulares que importam, de outras que não são realmente difíceis”.
- Os íntrons são protagonistas neste processo (?!)
- A Teoria do Neutralismo promovida por Kimura, e outros não é utilizada, ante as inúmeras substituições de pares de base sinônimos.
- Os Dois Bilhões, 690 Milhões de pares de base codificados não são significativos.
- Marcadores Moleculares não servem para nada, quer dizer, só em casos criminais, biologia forense e por isso a justiça é errada.
O que seria a percentagem precisa para Jon Cohen “O Sensacionalista”, 99,9%?
Nem 90% da similaridade entre os humanos e os chimpanzés foram atacadas.
Enfim evos, podem ficar despreocupados quanto à alardes do tipo: Bomba! Bomba! Pois não passam de meros traques. Os desenhistas vão colocar a culpa agora na radiação da atmosfera primitiva na qual eram intensos os raios solares no período do Cambriano, e por isso as bases têm uma extrema variação, e por aí vai a exegese, é só esperar.
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