Thursday, July 12, 2007

Defendendo a Nomenclatura Científica

Diferenças Relativas, como o próprio título do texto explicita; as diferenças entre os chimpanzés e humanos podem ser bem maiores. O mito do 1% desqualifica a evolução humana? Enfim, vamos às forras! Às forras subjetivas, a metafísica (?!)

Jon Cohen, News Focus on Evolutionary Biology, “Relative Differences: The Myth of 1%,” Science http://www.sciencemag.org/cgi/content/full/316/5833/1836 , 29 June 2007: Vol. 316. no. 5833, p. 1836, DOI: 10.1126/science.316.5833.1836.

Tudo começou em 1975, quando o biólogo Allan Wilson, e um de seus estudantes de graduação fizeram um argumento convincente sobre a diferença genética entre humanos e chimpanzés. Os próprios, posteriormente, viram que não era somente 1% de diferença, seja na regulação do gene, nas disparidades entre o nosso parentesco com os “chimpas”. E que a questão do 1% pode ser novamente retirada, de acordo com novos estudos.

As taxas genéticas mostraram que fatores podem explicar porque nós somos bípedes e temos um grande encéfalo, e porque os chimpanzés têm resistência para AIDS e raramente contraem a doença.

Os Pesquisadores descobriram que não há uma maneira de expressar as distâncias genéticas entre dois seres viventes, segundo Gagneux expôs. Segundo o artigo em sua totalidade, a argumentção se extende a pedaços de DNA ausentes, genes extras, variadas estruturas dos cromossomos (algo altamente subjetivo), conexões alteradas nas redes de genes, inserções e deleções, número de cópias de gene, genes coexpressados.

A pesquisa se deu através de um consórcio proposto em 2005 para analisar todas as substituições das bases. Ou seja, o subjetivo é amplamente utilizado neste artigo para atestar que os marcadores moleculares não são suficientes para a análise das diferenças entre os “chimpas” e os humanos.

Será que os pedaços de DNA ausentes, os genes extras, as variadas estruturas dos cromossomos (?), as conexões alteradas nas redes de genes, as inserções e deleções, as cópias do gene, os genes coexpressados, seguem a mesma estabilidade assim como os marcadores moleculares? Será que esses fatores subjetivos seguem estabilidade na evolução ontogenética em todos esses primatas?

Cohen reaça, esquentou a turminha dos desenhistas “inteligentes”, hein?

Outro amiguinho de Cohen, Matthew Haw, concluiu com seus estudos que através do número de cópias dos genes entre os humanos e “chimpas” tinham uma extrema diferença de 6,4%, não que os chimpanzés e humanos sempre diferem 6.4%, mas a instabilidade pode chegar aos 6.4%; Por falar em instabilidade, podemos citar novamente a estabilidade dos marcadores moleculares? Segundo o geneticista: “a duplicação e a perda de gene pode ter desempenhado um papel maior do que a substituição de nucleotídeos na evolução dos fenótipos exclusivamente humanos e certamente um papel muito maior do que tem sido amplamente apreciado.”

Cohen continua: “ Muitos, se não a maioria, dos 35 milhões de pares de base, 5 milhões deleções/inserções em cada espécie, e 689 genes extra nos seres humanos podem não ter nenhum significado funcional.” E mais a frente há uma citação de David Hausller, engenheiro biomolecular da UC Santa Cruz, realçando a importância dessas “diferenças”: “Jogar fora essas diferenças singulares que importam, de outras que não são realmente difíceis”.

  1. Os íntrons são protagonistas neste processo (?!)
  2. A Teoria do Neutralismo promovida por Kimura, e outros não é utilizada, ante as inúmeras substituições de pares de base sinônimos.
  3. Os Dois Bilhões, 690 Milhões de pares de base codificados não são significativos.
  4. Marcadores Moleculares não servem para nada, quer dizer, só em casos criminais, biologia forense e por isso a justiça é errada.

O que seria a percentagem precisa para Jon Cohen “O Sensacionalista”, 99,9%?

Inclua entre o chimpanzé, além dos próprios ancestrais dele, e os ancestrais hominidae: Sahelanthropus tchadensis, Orrorin tugenensis, Ardipithecus ramidus, Australopithecus anamensis, Australopithecus afarensis, Kenyanthropus platyops, Australopithecus africanus, Australopithecus garhi, Australopithecus aethiopicus, Australopithecus robustus, Australopithecus boisei, Homo habilis, Homo georgicus, Homo erectus, Homo ergaster, Homo antecessor, Homo heidelbergensis, Homo neanderthalensis, Homo floresiensis, Homo sapiens sapiens, coloque no círculo rosa, todas estas espécies:



Mesmo que Cohen esteja certo, os “chimpas” e os humanos ainda estão muito longe na árvore filogenética, sensacionalistamente colocada dessa forma no artigo, enganando a galera do desenho e pós-darwinistas amantes do fixismo. A Science iria mudar o nome da Seção Biologia Evolucionária, para Biologia do Puff.

Nem 90% da similaridade entre os humanos e os chimpanzés foram atacadas.

Enfim evos, podem ficar despreocupados quanto à alardes do tipo: Bomba! Bomba! Pois não passam de meros traques. Os desenhistas vão colocar a culpa agora na radiação da atmosfera primitiva na qual eram intensos os raios solares no período do Cambriano, e por isso as bases têm uma extrema variação, e por aí vai a exegese, é só esperar.


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