In Vino Veritas
O texto a seguir nada tem a ver com evolução. Ele é um texto da minha amiga Bárbara, dona do Blog "In Vino Veritas", que está aí ao lado, nos blogs relacionados. Particularmente, eu gosto muito do blog, por ter textos atuais, bem escritos e cheios de conteúdo. Esse, em especial, escolhi para postar aqui por eu ter uma opinião muito parecida e o texto ser um dos melhores que já li sobre o assunto, que é justamente OPINIÃO. Divirtam-se e visitem o Blog "in Vino Veritas".
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www.bushkablog.blogspot.com
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Em um debate a resposta mais inteligente não necessariamente é a mais correta sob o ponto de vista ético. Um característica importante da resposta inteligente seria sua coerência, não só em relação a todos os pontos abordados na resposta em si, mas também em relação a todas as respostas anteriores.
Pois bem, vejamos o caso do tema aborto. Evidente há os que defendem sua legalização, e há os que são contra. É interessante observar os do meio. Há os que na ânsia de parecer politicamente correto adotam uma postura que defende a legalização em apenas alguns casos, como por exemplo, na gravidez fruto de estupro. Ora, qual o argumento que explica por que um bebê gerado com amor é melhor do que um fruto de violência? Encontrou-se a incoerência do discurso Pró-vida. Apenas mais um, dentre muitos. Se fomos analisar sob o ponto de vista lógico, a tão mal afamada Igreja Católica, acusada de retrógrada e extremista em relação ao sexo, se mostra coerente em todos seus princípios. Ela proibe qualquer tipo de aborto e ponto.
Outro exemplo da mesma Igreja Católica é sua posição frente ao assunto anticoncepcionais. Uma vez que seus preceitos defendem o sexo apenas dentro de um casamento, e o sexo essencialmente para procriação, não haveria sentido se a Igreja se posicionasse a favor do preservativo. Não interessa se a posição da Igreja favorece a expansão da epidemia de AIDS na Africa subsaariana, ela foi coerente em seu discurso, seus dogmas e preceitos, simplesmente não violou a coerência de seus discurso deixando milhões de fiéis felizes e satisfeitos.
Ou exemplo é o discurso do branco racista extremista. Imagine um americano sulista republicano padrão. Ele não gosta de negros e ponto. Agora imagine um brasileiro médio. Ele talvez diga que não tem nada contra negros, que acha linda a bunda das mulatas, que tem muito negro bom jogador de futebol, que a música negra é fantástica, mas ai da filha desse brasileiro se aparecer com um netinho crioulinho na casa dos pais. Tenta-se ser politicamente correto, mas o meio termo em determinadas questões não existe, pura e simplesmente. Ou se é a favor da pena de morte, ou não. Não há a solução de deixar o criminoso em um estado suspenso parecido com o coma. Não se pode ser contra a homosexualidade e não ter nada contra os gays. Isso não existe.
Nem todo discurso coerente é ético, mas o discurso verdadeiramente ético preenche-se de coerência e estrutura lógica. Não creio que o americano padrão seja "melhor" que o brasileiro médio. Também não creio que a posição da Igreja Católica seja a mais ética. É curiosa também certas posições que dizem ter anseios pela paz e pelo bem conseguido atravé de armas e truculência.
O maior problema de quem recolve aderir a moda do politicamente correto não é apenas sua falta de coerência, mas sua visão embaçada e distorcida do que seja ser ético. A atitude ética está longe de alguém que diz " ele é afro-descendente MAS é legal", e muito mais de "eu sou contra o aborto, sou pró vida, mas bandido tem que levar cacetada da polícia para aprender a ter vergonha na cara". Ética não é conceito fast-food, e coerência não gosta de muros, especialmente do lugarzinho em cima deles...
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Politicamente correto é o c@%@$$*!
Deve-se dar um crédito aos extremistas. Estes não costumam ser incoerentes. A verdade é que quão mais politicamente correta uma pessoa é maior a probabilidade desta cair em contradição e incoerência.Em um debate a resposta mais inteligente não necessariamente é a mais correta sob o ponto de vista ético. Um característica importante da resposta inteligente seria sua coerência, não só em relação a todos os pontos abordados na resposta em si, mas também em relação a todas as respostas anteriores.
Pois bem, vejamos o caso do tema aborto. Evidente há os que defendem sua legalização, e há os que são contra. É interessante observar os do meio. Há os que na ânsia de parecer politicamente correto adotam uma postura que defende a legalização em apenas alguns casos, como por exemplo, na gravidez fruto de estupro. Ora, qual o argumento que explica por que um bebê gerado com amor é melhor do que um fruto de violência? Encontrou-se a incoerência do discurso Pró-vida. Apenas mais um, dentre muitos. Se fomos analisar sob o ponto de vista lógico, a tão mal afamada Igreja Católica, acusada de retrógrada e extremista em relação ao sexo, se mostra coerente em todos seus princípios. Ela proibe qualquer tipo de aborto e ponto.
Outro exemplo da mesma Igreja Católica é sua posição frente ao assunto anticoncepcionais. Uma vez que seus preceitos defendem o sexo apenas dentro de um casamento, e o sexo essencialmente para procriação, não haveria sentido se a Igreja se posicionasse a favor do preservativo. Não interessa se a posição da Igreja favorece a expansão da epidemia de AIDS na Africa subsaariana, ela foi coerente em seu discurso, seus dogmas e preceitos, simplesmente não violou a coerência de seus discurso deixando milhões de fiéis felizes e satisfeitos.
Ou exemplo é o discurso do branco racista extremista. Imagine um americano sulista republicano padrão. Ele não gosta de negros e ponto. Agora imagine um brasileiro médio. Ele talvez diga que não tem nada contra negros, que acha linda a bunda das mulatas, que tem muito negro bom jogador de futebol, que a música negra é fantástica, mas ai da filha desse brasileiro se aparecer com um netinho crioulinho na casa dos pais. Tenta-se ser politicamente correto, mas o meio termo em determinadas questões não existe, pura e simplesmente. Ou se é a favor da pena de morte, ou não. Não há a solução de deixar o criminoso em um estado suspenso parecido com o coma. Não se pode ser contra a homosexualidade e não ter nada contra os gays. Isso não existe.
Nem todo discurso coerente é ético, mas o discurso verdadeiramente ético preenche-se de coerência e estrutura lógica. Não creio que o americano padrão seja "melhor" que o brasileiro médio. Também não creio que a posição da Igreja Católica seja a mais ética. É curiosa também certas posições que dizem ter anseios pela paz e pelo bem conseguido atravé de armas e truculência.
O maior problema de quem recolve aderir a moda do politicamente correto não é apenas sua falta de coerência, mas sua visão embaçada e distorcida do que seja ser ético. A atitude ética está longe de alguém que diz " ele é afro-descendente MAS é legal", e muito mais de "eu sou contra o aborto, sou pró vida, mas bandido tem que levar cacetada da polícia para aprender a ter vergonha na cara". Ética não é conceito fast-food, e coerência não gosta de muros, especialmente do lugarzinho em cima deles...
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